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22 Junho, 2021

Registámos um tartaranhão-ruivo-dos-pauis num CAAN pela primeira vez

Registámos um tartaranhão-ruivo-dos-pauis num CAAN pela primeira vez

Tartaranhão-ruivo-dos-pauis num CAAN. Fotografia Palombar.

Registámos, pela primeira vez, num dos campos de alimentação para aves necrófagas (CAAN) que gerimos no concelho de Mogadouro (distrito de Bragança), um tartaranhão-ruivo-dos-pauis (Circus aeruginosus), também denominado por águia-sapeira, uma ave de rapina com estatuto de ameaça "Vulnerável", segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.

Esta espécie está presente principalmente em zonas húmidas e apresenta baixas abundâncias, sendo pouco comum no território nacional. O registo desta ave, uma fêmea sub-adulta, foi feito nos dias 18 e 23 de março de 2021 por uma câmara de fotoarmadilhagem colocada no CAAN. Provavelmente esta fêmea fez uma paragem durante a sua rota migratória para descansar e recuperar energia, antes de prosseguir com a sua viagem rumo ao norte.

A maioria da sua população é residente, permanecendo durante todo o ano em Portugal. O número de indivíduos desta espécie pode aumentar um pouco durante o inverno devido à vinda de tartaranhões-ruivo-dos-pauis invernantes provenientes de outros territórios.

Esta rapina apresenta uma dieta variada que inclui pequenos e médios vertebrados, como ratos e coelho, que caça tanto no solo como na água. Pode praticar com alguma frequência necrofagia, sobretudo quando as suas presas habituais são escassas.